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Megaoperação: Azul flexibiliza remarcação de bilhetes aéreos no RJ devido à violência

Moradores encontram corpos em mata após megaoperação no Rio A Azul Linhas Aéreas informou, nesta quarta-feira (29), que decidiu flexibilizar a remarcação ...

Megaoperação: Azul flexibiliza remarcação de bilhetes aéreos no RJ devido à violência
Megaoperação: Azul flexibiliza remarcação de bilhetes aéreos no RJ devido à violência (Foto: Reprodução)

Moradores encontram corpos em mata após megaoperação no Rio A Azul Linhas Aéreas informou, nesta quarta-feira (29), que decidiu flexibilizar a remarcação de bilhetes aéreos para viagens no Rio de Janeiro (RJ) devido ao cenário de violência que tomou conta da Região Metropolitana após a megaoperação na Zona Norte do Rio. A companhia destacou que a remarcação das passagens será feita “mediante disponibilidade de assentos, ou a possibilidade de cancelamento da passagem, deixando o valor em crédito na Azul”. Cada caso será analisado individualmente. Além disso, a Azul frisou que as operações no Rio de Janeiro estão dentro da normalidade. A EPTV, afiliada da TV Globo, também procurou o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da empresa, que informou não ter registrado transtornos. Megaoperação no Rio de Janeiro MAURO PIMENTEL / AFP Detalhes da operação A megaoperação, deflagrada após mais de um ano de investigações da DRE, tinha como objetivo cumprir 100 mandados de prisão contra lideranças do Comando Vermelho. A ação resultou na apreensão de 93 fuzis, além de pistolas, motocicletas e drogas. LEIA MAIS: Ao menos 74 corpos são levados por moradores para praça na Penha Durante os confrontos, criminosos lançaram bombas com drones, incendiaram barricadas e bloquearam vias importantes em represália, como a Linha Amarela, a Grajaú-Jacarepaguá e a Rua Dias da Cruz, no Méier. Nesta quarta, o Rio amanheceu sem vias obstruídas, informou a Prefeitura. As vias ficaram bloqueadas por mais de 12 horas. O Centro de Operações do Rio elevou o estágio operacional da cidade para o nível 2, que indica que há ocorrências de alto impacto com elevado potencial de agravamento, e a PM colocou todo o efetivo nas ruas. Policiais algemam suspeito durante megaoperação Mauro Pimentel/AFP O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, afirmou que a operação “foi planejada com inteligência” e não contou com apoio federal. "Lamentamos profundamente as pessoas feridas, mas essa é uma ação necessária e que vai continuar", disse. Já o governo federal informou que não recebeu pedido do Rio para apoio à operação. “Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, para esta operação, nem ontem, nem hoje, absolutamente nada”, disse o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski. Helicópteros, blindados e drones foram usados no cerco, que paralisou escolas e postos de saúde na região. Ao todo, 43 unidades escolares e 5 clínicas suspenderam atividades. Entre os presos estão Thiago do Nascimento Mendes, o Belão do Quitungo, e Nicolas Fernandes Soares, operador financeiro ligado ao traficante Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, apontados como peças-chave do Comando Vermelho. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas

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